CACIMBA
Luiz Menezes
Junto à cacimba ali à beira
do mato
Águas de sombras do arvoredo
denso,
Sinto tua falta, sinto o teu contato
Quando tristonho
em ti querida penso.
Ao coração procuro e não
convenço
Dizer-lhe apenas que morreu...Um fato.
E no silêncio do arvoredo
denso
Chora a cacimba ali à beira
do mato.
O velho rancho - uma flor silvestre
-
Sem o calor que um dia tu lhe
deste
E onde
a saudade veio pra ficar,
É no momento em que a alegria
finda
Uma tapera que te espera
ainda
Sabendo amor, que nunca vais
voltar.