F I A D O R DA LEALDADE
Lauro Teodoro
Meu grito de oh de casa!
Já faz parte do passado,
É cinza do fogo sem brasa,
Um costume que já foi
soterrado.
Dei um urro na querência
Que fez estremecer a tapera.
Um eco em decadência,
Enfrentando a nova era.
Encontrei o sinal da mordaça,
Que soterrou os mananciais.
Veio o sermão da natureza,
a seca causando os funerais.
Tudo o que antigo se termina,
Com a chegada da evolução.
Morre os costumes do pago,
Quando o peão sai do rincão.
Pra quem viveu na liberdade,
Dos campos e dos galpões;
Será um fiador da lealdade,
Para as futuras gerações!!!