RAÍZES

 Jurema Chaves (do livro: Ciranda de Versos)

 

Conservo minhas  raízes

Cultuando a tradição,

Numa charla de galpão

Eu participo contente

O passado  e o presente

No futuro da nação.

 

É como um povo sem alma

Um povo sem tradição,

Por isso com emoção

Falo do meu pago sul,

Berço natal que eu venero

Do grito do quero-quero

E o mais lindo céu azul!

 

E no meu pala ninguém pisa,

Mesmo eu sendo um piazito,

Não me assusto de grito,

Eu tenho sangue nas veias

Descendente farroupilha

Em defesa das coxilhas,

Enfrento qualquer peleia.

 

Meu pago de trinta e cinco

Pois quem luta sempre vence,

Essa herança me pertence

Heróis, escrevendo a história,

Cheio de encantos e glorias..

Esse pago, Rio-Grandense!