CHUVARADA
Jayme Caetano Braun
Aí foi o mate,
meu patrício,
agarre,
chupe no mais,
enquanto a chuva passa,
que apague o pó,
que faça lodo,
embarre,
que a seca é braba,
de sair fumaça!
a "manga" é grande, meu patrício,
olhe,
já fez lagoa,
no moirão da frente,
deixe no mais,
o seu "recau" que molhe,
senão a chuva pára,
de repente!
Espanta a chuva, muitos
dizem,
creio;
é que não presta recolher arreio,
tempo de seca,
quando o céu embarra.
bombeie só que a chuva,
meu patrício,
algum "mamau" do céu,
que desperdício,
abriu o fundo do barril,
por farra!