num cotovelo de
esquina
de uma avenida, no
centro;
Além da estampa e o
andar,
um rodeio de memórias
lhe traz pilchado por
dentro.
nos seus invernos
finais;
Qual um velho cinamomo
arrancado do seu chão
onde deixou os sinais
das, bem cravadas,
raízes
e a seiva melhor do
lenho
na paisagem do
galpão.
É como as sangas de
campo,
a percorrer o
caminho,
na obediência do
rumo,
entre as barrancas do
leito;
Que andou por várzeas
e pedras,
por cachoeiras e
remansos,
juntando areias nas
praias
para os alentos do
peito.
Sim,
igual as sangas de
campo
que depois de tantas
curvas
com minuanos e
tormentas,
estios, mormaços e chuvas;
Chegando à foz do
destino
com ressacas e águas
turvas!
Dizem alguns do seu
tempo
que o conheceram
melhor;
Que desde o fole das
gaitas
aos lombos ágeis dos
potros
ou no pontear das
guitarras
era o exemplo maior.
Ao vê-lo, me faz
lembrar,
desmamado dos
galpões,
longe das suas
verdades;
Um par de arreio
judiado
desses que trazem
pra’os palcos,
junto às luzes
multicores,
para enfeitar as
vaidades!
Vez por outra,
machucado,
tonteia alguma
esperança
que ainda traz,
ocupado
pelos tropeços da
sina;
Mergulhando o olhar
atento,
iludindo o
pensamento,
namorando inatingíveis
expostos pelas
vitrinas.
Já o vi deter a
marcha
frente a uma estátua
imponente,
de um vulto grande da
história,
que o bronze frio
perpetuou;
E ali empina as
retinas
com olhos de domador,
analisando a moldura
daquele flete tão
lindo:
“Padrillo”, anca redonda,
as orelhas de tesoura
e o encontro
pechador.
Aí as lembranças
voltam
ao contra-rastro da
vida,
engarupando os
recuerdos
de um tempo que dava
gosto;
E as emoções de
campeiro
vem talonear as
razões,
pra alma xucra verter
pelas ladeiras do
rosto!
Só quem tem campo na
alma
pode melhor entender;
Quando a espora da
saudade,
afiada de distância,
encabrestada de
ausência,
ao esporear os
recuerdos
o quanto pode doer.
Ao lerdo tranco da
vida,
sem alce para os
sorrisos
onde mamava a ilusão,
que arrinconou já faz
muito,
pelos recantos
dormidos
nos pelegos da
emoção.
Caramba! Não há mais
tempo,
de embuçalar novos
sonhos
na forma das alegrias
que deixaste na
querência;
- A vida apeou saudade,
distanciou a mocidade
para encontrar tua
ausência.