TOMBO FEIO
Cyro Gavião
Dava até gosto ver esse índio
qüera,
Quando se alçava ao lombo dum
bagual!
Compadreava, pois, dono também era
Da china que trazia no buçal.
Ninguém podia lhe fazer
colhera,
Pois que, na estância, não
havia igual...
Mas, um dia...encontrou
o rancho tapera,
Numa tarde de chuva, por
sinal...
Hoje, sem grimpa,
vai vivendo à-toa:
É peão caseiro, é peão que
arrasta água.
Que bota vaca e lenha pra
patroa.
Só monta, agora, o velho malacara
Que, noutro dia, pra
aumentar-lhe a mágoa,
Prendeu-lhes as patas, e
quebrou-lhe a cara.