CANÇÃO DE SABÃO
Apparício Silva Rillo
Rosa,
Rosinha,
mocinha,
à beira rio, sob o sol,
num quarador de flechilhas
desfralda um alvo lenços.
Fim de campo,
fim
de mundo
e um rancho de santa-fé.
No cabelo de Rosinha
o azul da flor do aguapé.
Alvo lençol,
alva
alma
e o coração de algodão.
Rosa,
Rosinha,
mocinha,
é noiva da solidão.
Seus sonhos vão água a
b
a
i
x
o
como a espuma do sabão.