QUEM SOMOS?
Maxsoel
Bastos de Freitas
Entre paredes de pedra
N’algum recanto do mundo
Num conceito mais profundo
De fé e prosperidade
Floresceu uma irmandade
Mensageira da esperança
Aval da divina aliança
Entre Deus e a humanidade.
Uns dizem que fomos
templários,
Guerreiros iluminattis,
Decisivos nos combates
Guardiões de galpões
sagrados.
E outros,
já tem afirmado,
Que éramos hábeis artesãos
Os mestres da construção,
Naqueles tempos passados.
Primeiro foram os pedreiros,
Braços fortes, feito aço,
Que desbastaram os espaços
Do rancho humilde ao castelo
E nesse labor singelo
Na busca da perfeição
Tinham a sagrada missão,
Tornar o mundo mais belo.
Depois vieram carpinteiros,
Ferreiros e tantos mais,
Unidos pelos ideais,
Do sagrado ensinamento,
E com pedras, ferro e
cimento,
Alavancaram as cidades
Conduzindo a humanidade
No rumo do crescimento.
Traçaram o ângulo reto
Da ética e da honestidade
Orientando a sociedade
Por onde firmar seu passo.
Sabiam usar cinzel e maço,
Com força, beleza e sabedoria
Que o mestre ensinou um dia
Com esquadro e compasso.
Esses homens tinham o dom
Da humildade e do perdão
E alinhavam a razão
No centro da letra “G”,
Que é Quem
sabe e tudo vê
Em vigília permanente
Olho de um ser, onisciente,
A fonte maior do saber.
Até os senhores da guerra
Recolheram ensinamentos
Pra os decisivos momentos
Dos destinos da nação.
De San Martin a Napoleão,
Dom Pedro a Simon Bolívar,
Hastearam de forma altiva
A bandeira dos maçons.
Até o presidente Bento,
Na sua sabedoria,
Evocou a Deus, pois sabia,
O valor de um quinhão.
Deixou no pendão do Estado
Um brasão pra ser lembrado
Da missão de um maçom.
Não precisa identidade
Pra mostrar quem é maçom
Nosso povo tem o dom
E o espírito da união...
Basta prestar a atenção,
Num toque, palavra e sinal,
E um abraço fraternal
Que ai se reconhece um irmão.
Eu me orgulho em ser maçom
E amo tudo o que faço,
E assim de esquadro e
compasso
Sigo compondo meus versos
E se algumas vezes tropeço
Busco a proteção Divina
Porque sei que está lá em
cima
O Grande Arquiteto do
Universo.