do
livro “Ágape”
Bendita seja a noite de prazer efémero
Que provoque o clímax, na dupla
psicologia
Fazemo-lo nostalgicamente, no piso térreo
Dando som à profunda orgia
Dobramo-nos em movimentos,
Reproduzindo sons que lembram a agonia
Recordo o instante, que finda o ritual
Deixando-nos saciados da sede de
provar
OH. Que momento animal!
Depois repouso… partido
Sob a atenção do teu olhar
Oh, Sarah…
Que me largas, fatigado
Sarah, é o deserto …
Onde me perco, endiabrado
Sarah é leve como a areia
Doce e de olhar terno
És a luz que me encandeia
És como um chicote que me prende
E de seguida me chicoteia
Perdoa-me Sarah… Tamanha submissão
Sei que esperavas de mim, outro
posicionamento
OH! Por favor Sarah entende a minha
rendição
Tão magnífica virtude origina tão
profunda resignação