A RIQUEZA DAS ÁGUAS

Lauro Teodoro

 

A água borbulha na vertente

Quando é pura e cristalina,

Que nasce do ventre da terra,

Como se fosse coisa divina.

 

Água que alimenta a raiz

Mata a sede dos vivos,

a chuva verdeja os campos,

e florece os matos nativos.

 

Água que desce das nuvens

Carregada por xucros ventos,

Água que faz enchente e alaga,

Doce ou salgada traz o sustento.

 

Água da chuva que és sagrada

Que alimenta com igualdade,

Que mata a sede quente ou gelada,

A riqueza que se tem a vontade!