Volta ao Pago

João Pantaleão G. Leite

 

Filho dileto te apeia

Boleia a perna no pago

Venha sentir o afago

Deste recanto fraterno;

Não ligue o coice do inverno,

Nem corcovos do minuano.

Fique à vontade meu mano:

O rancho que é meu, é teu

E o nosso rancho é paterno.

 

Deixe o tubiano no pasto

E venha para o galpão,

Te espera um fogo de chão

Cabresteando o mate amargo;

Golpeia “no mas” um trago

Enquanto fringe o churrasco,

A canha rude no frasco

É para matar a saudade

Do filho que volta ao pago.