GAROPABA
João Batista de Oliveira Gomes
Quanta beleza eu vi
Ao conhecer Garopaba,
O que eu imaginava
Hoje tenho certeza,
Me encantei com a beleza
Desta cidade sulina,
Garopaba é um pedacinho
Da bela e Santa Catarina.
A quanto tempo eu queria
Garopaba conhecer,
Nos meus versos descrever
Tua imagem, teu retrato,
O cerro, a encosta, o mato
O mar, a onda flutua,
O que te serve de espelho
Nas grandes noites de lua.
Garopaba se eu pudesse
Eu ficava por aqui,
Na verdade o que eu senti
Mexeu com este xiru,
E a ponte do Ciriú
Quando por lá eu passei,
De vagarinho, passos lentos
E ao meio dela eu parei.
Depois segui andando
Deixando meu rastro pra trás,
Deparei com o morro do Ferraz
Um dos morros mais bonitos,
Fui subindo ao despacito
Até chegar lá em cima,
Parei, o verso brotou
Rimando rima com rima.
Lá de cima enxerguei
Algo apontando pro céu,
Tirei o meu chapéu
Dobrei os joelhos no chão,
Fiz ali uma oração
E falei com São Joaquim,
Padroeiro da cidade
Que sempre olhe por mim.
E o contato com a natureza
Te digo é comovente,
E a hospitalidade desta gente
Tocou aqui dentro do peito,
Como fiquei satisfeito
Com o carinho deste povo,
E se a saudade apertar
É claro, volto de novo.