VELHO BATALHÃO DE FERRO

Albeni Carmo de Oliveira

 

Quem passar na DEZESSETE

E ver um Quartel remodelado,

Saiba que ali está plantado

O PRIMEIRO BATALHÃO.

De glórias e tradição

Soldado guapo e sem medo,

Que sempre levantou cedo

Em defesa deste chão.

 

Já pelo nome que tens

Demonstra tua procedência.

Velho guardião da querência

E que tanto eu venero,

Tu és como um quero-quero:

Um(a) sentinela avançado(a)

Então foste batizado.

Como BATALHÃO DE FERRO.

 

O coronel APARÍCIO BORGES

Foi teu patrono escolhido,

Herói que mesmo caído

Quem sabe até quis dizer:

-Valeu a pena defender

Esta farda brigadiana,

E esta querência pampeana

Que um dia me viu nascer!

 

Por isso que teus soldados

Hoje sentem o dever

De lutar e defender

O nome que tu carregas.

E esta farda que se enverga

Com tanto brio e ardor,

Nos torna galo em tambor

Que morre mas não se entrega.

 

Talvez por seres de ferro,

Forjado na tradição,

O PRIMEIRO BATALHÃO

Já se tornou conhecido.

Teu nome tem percorrido

Cada canto deste Estado,

Mostrando que o bom soldado

Jamais será esquecido.

 

Assim, BATALHÃO DE FERRO

Vais seguindo esta jornada,

Galgando para a BRIGADA

A glória e a pujança.

E o povo já tem confiança

Ao ver um homem fardado,

Mostrando que o nosso Estado

Cresce e tem segurança.

 

Pois teu lema Batalhão

Vem do APARÍCIO imortal,

Lutar sempre contra o mal

Embora nos custe a vida.

Pois dentre "ganhas" e perdidas,

Esta vida é uma guerra

E feliz quem deixa a Terra,

Com cua missão cumprida.

 

No seio da sociedade

Tu és primeiro de fato,

E eu um soldado nato

Nascido em tuas fileiras.

Defenderei nas trincheiras

Da justiça e da razão,

A tua glória e tradição

Que já ultrapassou fronteiras.

 

Vai em frente Batalhão!

Sobe no ápice da glória,

Cada jornada é uma história

Registrada nos anais.

Segue a luz dos ideais

De quem na luta morreu

Para conservar como eu,

O legado dos ancestrais.